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Indústria estima mercado superior a US$ 65 bilhões no Brasil até 2040, apenas com veículos elétricos

ADAMO BAZANI
Colaborou Luana Coutinho

Alguns dos modelos de ônibus que farão parte da frota elétrica da cidade de São Paulo foram apresentados neste sábado, 27 de maio de 2023, no evento DME – Dia da Mobilidade Elétrica, que reuniu na capital paulista, fabricantes de veículos movidos à eletricidade, desde os mais leves, como patinetes e monociclos, passando por carros de alto padrão como o Mustang Mach-E e Tesla Model Y, até chegar aos pesados, como caminhões e ônibus.
Entre os coletivos apresentados neste sábado (27) que estão no plano de 2,6 mil ônibus elétricos que o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, prometeu até o fim de 2024, estavam veículos do tipo padron de 12 metros

Os veículos têm tecnologia de tração elétrica e eletrificação e-Bus Eletra, carroceria Caio eMillennium, motor elétrico, inversor e baterias WEG, e chassi Mercedes-Benz, fabricado em São Bernardo do Campo (SP); e o padron de três eixos de 15 metros, com tração elétrica e eletrificação e-Bus Eletra, carroceria Caio Millennium 4, chassis Scania, motor elétrico, inversor e baterias WEG.

Desde 17 de outubro de 2022, por meio de uma circular administrativa, a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da capital paulista, proíbe que as empresas concessionárias do transporte público comprem modelos a diesel, com exceção de micro-ônibus.
A meta de 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024 foi anunciada em meados de 2022 pelo prefeito Ricardo Nunes, mas até agora, apesar das apresentações, eventos e workshops, apenas 18 coletivos à bateria operam com passageiros pela Transwolff de compras anteriores e 201 trólebus da Ambiental (conectados à fiação elétrica aérea).
Ou seja, até o momento, não houve avanço na promessa para os passageiros na prática e indústria e empresas terão de correr muito para que o anúncio do prefeito não passe de mais uma promessa.

Leia a matéria completa no Diário do Transporte.