Quando se fala em eletrificação de sistemas de ônibus, a primeira ideia que vem à cabeça é a compra de coletivos novos que, apesar de estarem mais baratos que há dez anos, ainda têm custos de 40% a 70% maiores que os modelos similares a diesel.
Mas uma possível alternativa pode ser a conversão de ônibus a combustão em elétricos.
Apesar das inovações atuais e lançamentos, na história já houve projetos e conversões de modelos a diesel para de tração elétrica, inclusive no Brasil, como com a Eletra em 2011/2012 e a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, em 1971, na capital paulista, que converteram veículos comuns em trólebus.
Hoje há tecnologias se expandido para mudar modelos a diesel em elétricos a bateria.
Este mercado pode ter espaços frente às necessidades das regiões metropolitanas de reduzir os níveis de ruído e emissões atmosféricas.
Na Alemanha, a e-troFit GmbH, especializada neste tipo de atividade, informou nesta semana que planeja oito mil conversões de ônibus comuns a diesel em tração elétrica até 2030.
(…) No Brasil, ônibus a diesel também já foram transformados em modelos movidos à eletricidade.
Entre 2011 e 2012, a Eletra, empresa de capital nacional com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, conseguiu converter seis ônibus articulados a diesel modelo Volvo B10M, ano 2001, em trólebus. Os veículos com carroceria Busscar Urbanuss Pluss circulam até hoje, no Corredor Metropolitano ABD, pela empresa Metra.
A opção por trólebus, segundo a Eletra, na época, ocorreu para aproveitar a rede aérea do corredor, mas o veículo poderia ser convertido para elétrico puro, já que a forma de tração é a mesma, só mudando a fonte de alimentação (em vez de rede aérea, as unidades poderiam ser alimentadas com baterias).
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