São Paulo contará com 600 ônibus elétricos até o final do ano, afirma prefeito

Ricardo Nunes reafirma meta de 2.600 veículos de emissão zero até o final de 2024

O prefeito Ricardo Nunes disse nesta terça (3/3) que a cidade de São Paulo terá 600 ônibus elétricos em circulação até o final de 2023.

Ele reafirmou a meta de 2.600 ônibus elétricos até o final de 2024, em substituição dos veículos a diesel da atual frota paulistana.

O prefeito deu essas declarações no evento de apresentação da primeira corrida de Fórmula E (só carros elétricos) em São Paulo, que, segundo ele, vai movimentar R$ 300 milhões na economia paulistana e gerar mais de 3 mil empregos.

ELETRA

O evento teve a participação de dois ônibus Eletra, o e-Bus 12,1 m, que transportou o prefeito e as autoridades municipais, e o e-Bus 15m, com os jornalistas especializados em automobilismo, ao Sambódromo, na Zona Norte, onde está programada a corrida, no dia 25.

O prefeito vistoriou as estruturas temporárias e obras para a realização da etapa brasileira da Fórmula E, a sexta do calendário mundial da competição, num circuito de 2,9 km na região do Sambódromo.

O prefeito e secretários de governo utilizaram ônibus elétrico da Eletra para chegar ao local da coletiva de imprensa. Outro e-Bus foi usado para transportar jornalistas e convidados.

No dia da competição, o público terá à disposição uma linha exclusiva de transporte, com cinco ônibus elétricos Eletra, para realizar o trajeto entre o Terminal Tietê e o Sambódromo, com acesso gratuito.

“A Fórmula E vai marcar a cidade de São Paulo como importante foco de políticas públicas de sustentabilidade e incentivo ao uso de veículos que não poluentes” –disse o prefeito.

“Também vamos incentivar a substituição do transporte público com frota a diesel para modelos elétricos, atendendo às etapas de protocolos internacionais”, acrescentou.

ENTUSIASTA

Ele reafirmou ser “um entusiasta de veículos não-poluentes”, e foi recebido no Sambódromo pelos dois pilotos brasileiros que disputam a Fórmula E – Lucas Di Grassi (Mahindra) e Sergio Sette Câmara (Nio 333).

Também percorreu o circuito da prova a bordo de um Porsche Taycan elétrico. Outro veículo, um Nissan Leaf, também foi usado por convidados e equipes da Fórmula E para o reconhecimento das instalações.

A cidade de São Paulo apresenta um dos mais robustos programas de mobilidade elétrica do país.

Em outubro de 2022, o prefeito determinou que nenhum novo ônibus de transporte público da frota paulistana fosse comprado com motores a diesel, em atendimento à Lei 16.802/2018, que estabeleceu um cronograma de transição rumo aos veículos elétricos.

Segundo a prefeitura, atualmente estão em circulação na cidade 19 ônibus 100% elétricos a bateria e 201 trólebus (estes, também fabricados pela Eletra).

Além da Eletra, a etapa brasileira da Fórmula E também contará com apoio e patrocínio de importantes associados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), como Enel, ABB e WEG.

LABORATÓRIO

A Fórmula E, que chega à sua 9ª temporada mundial, apresenta inovações a cada ano em seus veículos e se transforma num verdadeiro laboratório de soluções de eletromobilidade. Neste ano, a categoria conta com modelos mais leves, potentes e rápidos.

Para a etapa brasileira, que compreende a Gen3 (terceira geração dos modelos da Fórmula E), os veículos têm potência máxima de 350 kW (equivalente a 470 cv) e velocidade máxima de 320 km/h.

 

Marcelo Lia, especial para a Eletra

 

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  1. Rogério Marcelino says:

    Parabéns, Equipe ELETRA, tenho muito orgulho pela iniciativa da Empresa em modernizar as frotas de Ônibus, gerando Sustentabilidade e Qualidade de Vida para nós Brasileiros! Pois, se depende-se da minha vontade, já trazia este Projeto para o meu Estado de Goiás, hoje!

    1. Cuca Fromer says:

      obrigada!!!

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