Fabricantes preparam ônibus elétricos para transporte público

Por: Mário Sérgio Venditti

Em janeiro de 2018, a Prefeitura de São Paulo publicou a Lei Municipal 16.802, que estabelece as metas de eletrificação da frota usada no transporte público da cidade. Segundo o documento, até 2028, a redução de emissão de dióxido de carbono dos veículos deve chegar a 50%. Ao final de 20 anos, em 2038, esse número precisará ser de 100%.

A pandemia provocada pela covid-19 atrapalhou o movimento das fabricantes, mas elas não interromperam seus projetos. Tanto que, em março, a Eletra reuniu 200 representantes de empresas de transporte público para apresentar o modelo e-Bus.

Mudança de matriz

O encontro foi importante porque, em outubro de 2022, a SPTrans, gestora do sistema de transportes de São Paulo, determinou que os ônibus comprados pelas operadoras não poderão ter motores diesel. Atualmente, dos 11 mil veículos operacionais da frota da capital paulista, pouco mais de 200 são elétricos – 20 movidos a bateria e os demais são trólebus.

Parcerias

Em estágio avançado para cumprir a lei, a Eletra já apresenta em seu portfólio as versões do e-Bus 10m-Midi, 12,1m, 12,8m-Padron, 15m e 21,5m-articulado. Para desenvolver o novo ônibus, a Eletra fez parcerias com outras empresas do setor.

Caio produz as carrocerias e-Millennium; a WEG fornece motores elétricos, inversores e baterias de lítio-ferro-fosfato; e a Scania e a Mercedes constroem os chassis.

Leia a matéria completa no Mobilidade Estadão.

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