Túlio Augusto Castelo Branco Leal
Flávia Luciane Consoni
RESUMO
Este Texto para Discussão trata da emissão de gases poluentes decorrentes
do transporte, em função do tipo de combustível utilizado nos veículos, sejam
fósseis (gasolina e diesel) ou biocombustíveis (etanol). Essa poluição gera
impactos em duas escalas distintas: uma local/regional, e outra global.
Em nível global, os biocombustíveis apresentam clara vantagem em relação
aos combustíveis fósseis em função da menor geração de gases de efeito
estufa (GEE). Quanto à poluição local, entretanto, o quadro é mais complexo,
e, embora, os biocombustíveis tenham representado um avanço em relação
ao cenário de décadas atrás, sua queima hoje também apresenta importantes
classes de poluentes, como aqueles precursores da formação de smog
fotoquímico nas grandes cidades. De fato, esses problemas decorrem não
tanto dos biocombustíveis em si, ou mesmo de sua fabricação, mas da
tecnologia dos motores a combustão interna, que sempre acarreta na emissão
de poluição, particularmente no nível local. Assim, uma solução que tem sido
adotada por diversos países na busca por um transporte de baixíssimas
emissões é a eletrificação dos veículos de transporte, que pode ser utilizada
tanto isoladamente, como em conjunto com os biocombustíveis (em veículos
elétricos híbridos), de forma a mitigar o efeito deletério dos motores a
combustão interna. A transição para esse cenário, contudo, exige um esforço
de planejamento e alinhamento de interesses que deve ocorrer o mais breve
possível.
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