Falta de infraestrutura reduz crescimento de ônibus elétricos

Dos 2,6 mil ônibus que a Prefeitura de São Paulo pretendia que fossem adquiridos por operadoras do sistema urbano até o fim de 2024 apenas de 300 a 350 deverão começar a circular pelas ruas da Capital, de 11% a 13% do esperado. Foi o que estimou o vice-presidente de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz, Walter Barbosa, durante o Seminário Brasil Elétrico 2024, realizado por AutoData.

A maior pedra no caminho da adesão à eletrificação ainda é a questão da infraestrutura: “O problema é o planejamento da porta para fora, para que a energia chegue até as garagens. Uma frota de 50 ônibus, ou de 25 a 30 biarticulados, é viável. Acima deste volume requer um investimento muito alto para migrar de redes de baixa para alta tensão”.

(…) Há no Brasil, hoje, 409 unidades emplacadas de 2019 a 2024. Destas, 240 unidades são da Eletra, só em São Paulo. Ieda Oliveira, diretora executiva da companhia, expôs que a infraestrutura não é um problema, mas um desafio.

Diante de episódio recente das fortes chuvas que deixaram parte da cidade sem eletricidade por dias afirmou que é mito dizer que a falta de energia é o X da questão:
“A eletricidade é dimensionada pelo pico de demanda. E os ônibus são
carregados à noite, quando em torno de 30% do que está disponível é utilizado. Com os apagões ocorridos houve interrupção dos trens e metrôs? Não. Porque eles, assim como os trólebus, há trinta anos em funcionamento, utilizam rede dedicada a isso. A questão está na falta de planejamento para levar eletricidade às garagens”.

Leia a matéria completa na Autodata.

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