O crescimento exponencial do mercado do veículo elétrico nos países mais desenvolvidos do mundo é uma das megatendências do século 21, com poder de mudar radicalmente o ambiente urbano das grandes cidades e o perfil da economia global nas próximas décadas.
Desde que a Agência Internacional de Energia (IEA) – organização vinculada à OCDE – lançou a Iniciativa pelo Veículo Elétrico, em 2009, com apoio de 16 países, a frota mundial de carros movidos a combustível não fóssil multiplicou-se por cem no período 2010-2015.
Segundo o último relatório da IEA (Global EV Outlook 2016), o estoque mundial de carros elétricos chegou a 1 milhão 260 mil no final de 2015 – um aumento de 70% sobre o ano anterior.
O carro elétrico já supera a barreira de 1% da frota nacional de veículos em sete países, entre eles China (1%), Reino Unido (1%) e França (1,2%).
Na Noruega, o veículo elétrico representa nada menos do que 23% do mercado local.
Na Holanda, chega a 9,7%. Na Suécia, a 2,4%.
No primeiro semestre de 2016, a comercialização de carros elétricos em toda a Escandinávia (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) atingiu 5% das vendas totais de veículos.
Embora seus mercados sejam pequenos, os países nórdicos são, hoje, os líderes mundiais em soluções ambientalmente sustentáveis para suas economias.
A participação do carro elétrico também é crescente em grandes mercados como Estados Unidos (0,7% da frota em 2015), Alemanha (0,7%) e Japão (0,6%).
Em Portugal, chega a 0,7%.
Em 2015, 550 mil veículos elétricos (VE) foram vendidos nos 40 países cobertos pelo relatório da IEA, que representam 98% do mercado global de VEs (Brasil e América Latina não estão incluídos).
Aqui, a integra do relatório da IEA (em inglês).
No Brasil é muito pouco. Uma vergonha.
Publicidade feita por quem não utiliza o sistema nem anda de ônibus.
Apenas o ABC paulista tem qualidade e talvez o corredor santo Amaro. Mas lotadissimo. Zona leste uma vergonha. Aqui bandido são donos de linhas.
Acabem com a máfia do transporte público. Brasil uma vergonha.