Para Doria, veículo elétrico é o ‘grande futuro’ do transporte

Em vídeo divulgado no Facebook nesta sexta (22/9/17), o prefeito de São Paulo, João Doria, fez a mais firme defesa dos veículos elétricos no transporte público e individual de São Paulo desde o início do atual mandato.

“Estamos convencidos de que o futuro do transporte sobre pneus será elétrico. Uma forma não poluente, segura, absolutamente adequada para as grandes metrópoles. E para as pequenas também. Esse é o grande futuro”, disse.

Ele lamentou a alta carga de impostos que incide sobre os veículos elétricos importados e também defendeu políticas públicas diferenciadas para estimular esse mercado.

“É preciso haver uma certa diferenciação para que haja uma estímulo às pessoas para adquirirem veículos elétricos, seja para o seu transporte individual, familiar, ou principalmente para o transporte coletivo, em vans e ônibus.”

“Esse é o futuro” – repetiu. “Um futuro que eu espero que seja breve”.

DE ÔNIBUS

As declarações foram feita por volta de 6h da manhã, no ponto de ônibus perto de sua casa, no Jardim Europa, em comemoração ao Dia Mundial sem Carro.

Doria foi de ônibus para seu gabinete, no centro de São Paulo, na companhia do secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sergio Avelleda.

Avelleda disse que o veículo elétrico é uma realidade mundial que se aproxima rapidamente do Brasil. “Talvez o seu próximo carro já seja elétrico, você que está nos assistindo aí”.

O prefeito, então, emendou: “E, quem sabe, o seu transporte coletivo também seja elétrico.”

A posição de Doria é especialmente importante num momento em que a Câmara Municipal prepara-se para votar uma nova lei de mudanças climáticas.

A reforma da atual Lei 14.933/2009 é pré-condição para a Prefeitura divulgar o edital que regulará os futuros contratos com as empresas que operam os 15 mil ônibus da frota municipal.

O lançamento do edital e a mudança na lei ocorrem em meio a intensa polêmica entre fabricantes, empresários de transporte público e ambientalistas em torno da mudança da matriz energética dos ônibus – do diesel para combustíveis não fósseis.

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